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Há momentos em que sentimos que tudo em nós parece explodir de impulsividade e ainda assim ficamos fechados numa concha, sem nada fazermos… São momentos nos quais estamos a mudar, mas no nosso ímpeto de medo falta de intuição sobre o caminho a seguir, projectamos nas pessoas que AMAMOS toda a finalidade desse crescimento, sobrecarregando-as a elas e a nós com uma responsabilidade que é apenas nossa.
Assim se perdem oportunidades de mudança e crescimento interior, e muitas vezes uma vida inteira se passa assim.
Perceber que a vida é feita de ciclos (as célebres fases de que tantas vezes falamos), ajuda-nos a aceitar que o que resultava para nós há e anos atrás, pode não resultar hoje. Nem sempre temos de muar radicalmente de vida como a conhecemos, no final de um ciclo, mas podemos começar pelo auto-conhecimento e por fazermos boas perguntas a nós mesmos. “Qual a verdadeira razão para me estar a sentir assim?”, “O que realmente a vida me está a querer ensinar com tudo isto?” são alguns exemplos da forma como começamos a usar a filosofia espiritual na nossa vida. Não são perguntas vagas, porque conduzem a respostas muito interessantes, e o mais incrível é que elas podem ser repetidas diariamente e teremos mais e mais significado para explorar. Até chegarmos ao âmago da razão pela qual aquela necessidade de mudança se está a manifestar em nós.
Aqui te deixo, para ti e para os teus, com quem queiras partilhar estas palavras, 4 IDEIAS SOBRE MUDANÇA que me surgiram depois de uma das minhas meditações:
1 – FAZ AGORA.
Só tens de, num momento mais calmo e sem pressões, fazer-te esta pergunta e responder com sinceridade: o que é que eu devia mesmo fazer para me sentir melhor, que seja algo realmente benéfico, enraizado num bem maior? (colocares a pergunta deste modo dá-te a oportunidade de refletires entre acções boas e conscientes e as outras)
E passa a ser AGORA o momento em que vais fazer o que precisas fazer, fazer hoje, mesmo que saia mal feito. Só podes melhorar algo que esteja num esboço. Se ficar dentro de ti, não serve para nada. A primeira vez em que se quebra a procrastinação é sempre estranha e imperfeita. Mas no dia seguinte acordas sabendo que ontem FICOU FEITO aquilo que precisava ser feito ontem. E que hoje há algo mais que podes conquistar.
2- FAZ EM SILÊNCIO, SE TE FOR POSSÍVEL.
Os maiores projetos e mudanças de comportamento são silenciosos na sua génese. Deixares que as coisas germinem dentro de ti, permitires-te digerir o que queres fazer e ser, vai dar um valor muito maior a tudo. Aprende a seres tu mesm@ em ti, sem que os outros tenham de te validar.
3- NÃO REVIVAS OS ERROS. PERDOA-TE E PERDOA-OS.
Num dos dias maus da minha vida, no qual tive a felicidade de desabafar com uma amiga, enquanto caminhava de um lado para o outro na sala e lhe falava de tudo o que me magoava, ela disse-me com uns grandes olhos abertos: “tens de parar de justificar o que foi e aceitar que erraste”. Que sábia. Nunca mais deixei de fazer isso mesmo.
O que correu mal está lá atrás, aceita o que foi e não poderá nunca ser alterado. Não justifiques, não expliques, não vás buscar. Desiste disso. Colhe as lições e sela o caminho que foi errado, repara que foi tudo o melhor possível, o melhor que era possível naquela fase. A partir de agora podes fazer melhores escolhas. Se calhar, cuidares mais de ti e dos teus dons.
Há novos e melhores caminhos. Vamos errar tanto na vida que não vale a pena perdermos tempo em demasia com arrependimento, muito menos a consertar erros. Aceita que há coisas que não podes desfazer e aceita que fizeste coisas más e coisas imensamente boas também. Aceita por isso que podes sempre recomeçar: na tua atitude, nas tuas novas escolhas diárias, mas acima de tudo nos teus pensamentos.
4 – NÃO REJEITES AS OPINIÕES. SOBRETUDO SE AS PEDISTE.
Ouve os feedbacks, mas, claro, de quem merece saber a tua história, das pessoas a quem pediste essa ajuda. Se nos fechamos a receber feedback, estamos congelados e iludidos. Escolhe bem quem merece saber a tua história ao ponto de poder opinar sobre ela, isto na esfera mais pessoal. Na esfera mais profissional ou pública, o que vem até ti, sobre ti, de mais desagradável, tenta enquadrar e perceber qual é a mensagem. Sempre que recebi respostas ingratas e mal educadas (felizmente não foram muitas, até hoje, percebi que era sinal para colocar a minha energia noutras coisas e pessoas, e que essas respostas ou abordagens eram um alerta para ter bons pensamentos, bons sentimentos, mais compaixão e melhorar a minha energia. Críticas são sempre uma forma de escutarmos algo para além do que nelas é dito.
Se nos tornarmos introspectivos em momentos certeiros, se formos observadores, é nesses momentos que recebemos as mensagens mais fundamentais sobre aquilo que tem de mudar. Mente de estudante, sabes? Toma notas sobre o que estás a aprender. Tenta descascar aquilo que te dizem e perceber se realmente há uma razão para críticas ou conflitos persistentes. De que forma tens contribuído para isso? Não podes simplesmente desligar os motores, se estás cansado(a)? Queres realmente estar ligado em demasia àquela pessoa? Precisas assim tanto da validação alheia? Que mensagem tiveram aquelas palavras, aquela pessoa, para ti, naquele momento?
Como queres EVOLUIR? O que sentes que a vida te está a querer mostrar agora mesmo?
Na vida, desejo-te que sejas cada vez MAIS TU. 🙂
Boa semana!
Se queres saber sobre aprofundamento espiritual consulta PROGRAMA EVOLUIR