Será que aprendemos a associar tudo aquilo que dá trabalho a tudo aquilo que vale a pena na nossa vida?
Ou que tudo o que é conhecido e seguro é a única forma de realização?
Valorizo apenas e só o que me dá trabalho e me é difícil ou aquilo que é sempre igual e que associo a certezas?
A falta de auto estima pode mesmo conduzir a uma necessidade compulsiva de perseguir situações difíceis para nos sentirmos validados, ao ponto de nem conseguirmos distinguir quando devemos largá-las e passar para outra fase.
E esta falta de auto estima pode também colocar-nos em zonas de conforto tão extensas que nunca nos propomos a outros formatos porque sabemos que esse caminho irá conduzir a algo desconhecido (que pode ser gratificante ou mal sucedido).
O equilíbrio entre estes dois polos pode trazer as maiores descobertas da nossa vida. O que amplia e melhora o nosso auto conceito está quase sempre relacionado com experiências significativas, com intenções benéficas e teor variado (entre o novo e o conhecido).
Qual destes polos poderia equilibrar mais o teu processo individual?